A Incontinência Urinária na Terceira Idade

No envelhecer da vida, o corpo passa por muitas fases e trasnformações e sem dúvidas, a podemos notar as diferenças, principalmente na saúde e na vitalidade do cotidiano.  As mudanças ocorrem em todo o organismo, os ossos ficam mais frágeis, a pele já não tem o mesmo viço, a massa muscular diminui e a força dos músculos também é reduzida. A perda do tônus muscular é um processo natural e suas consequências certamente são sentidas, inclusive na região pélvica.

O assoalho pélvico é um agrupamento de músculos, fáscias e ligamentos,que entre seus principais papeis estão: a sustentação de estruturas e órgãos localizados na cavidade pélvica, bem como manter funcionais as atividades relacionadas aos sistemas: urinário, reprodutor e digestivo. “Quando ocorre o enfraquecimento nas estruturas do assoalho pélvico, o sintoma mais comum é a incontinência urinária, mas não podemos encarar esse problema como algo natural, ela é uma doença e deve ser tratada”, alerta a fisioterapeuta e especialista em uroginecologia Dra. Adriana Villa Dantas, da MedCentro em Curitiba.

O tratamento

A fisioterapia uroginecologica contribui, e muito, no tratamento de incontinência urinária. Sua atuação tem como finalidade melhorar a força de contração muscular do períneo e do assoalho pélvico, fazendo um fortalecimento reeducando o controle dessas funções.

Os tipos de tratamentos e a frequências vão depender do quadro de cada paciente. Os exercícios vão desde contrações da uretra, que podem ser realizadas em qualquer momento do dia, até a eletroestimulação feita somente em consultório, o objetivo é promover a tonificação do assoalho e a restauração das suas funções..

A Eletromiografia por exemplo, fornece ao especialista dados valiosos para a definição do tratamento, pois através da captação da atividade elétrica da musculatura é possível identificar a capacidade, a força de contração e o tempo de resposta para ativar a musculatura e ainda quais a fibras musculares são predominantes.

Em muitos casos as pacientes se privam do convívio social, desenvolvem quadros depressivos  e até mesmo relutam em buscar tratamento por vergonha. As técnicas da Uroginecologia são amplamente difundidas e utilizadas para o tratamento clínico das disfunções relacionadas ao assoalho pélvico. “A terceira idade pode e deve ser vivida plenamente, com qualidade e sem constrangimentos”, finaliza Dra. Adriana.